Algumas dicas de champagnes para o final de ano.
EDY.
CHAMPAGNES
Moët & Chandon Brut Imperial; Cuvée Dom Pérignon; Taittinger; Pol Roger; Salon; Cuvée Lanson; Gosset; Piper-Heidsieck; Krug; Duval Leroy; Ruinart; Bollinger; Veuve Clicquot Ponsardin; La Grande Dame.
Fora dos limites de Champagne, França, o vinho espumante, mesmo utilizando idêntico processo de elaboração, perde o direito ao nome Champagne e é "apenas" espumante.
Dom Pérignon, monge beneditino, descobriu no fim do século XVII as borbulhas ou a espumatização, processo natural de formação do gás, produzido a partir de uma segunda fermentação na garrafa.
Napoleão dizia: merecia a bebida após as vitórias e precisava dela para consolá-lo das derrotas.
Nicole-Barbe Clicquot-Ponsardin, "a viúva Clicquot", a qual aos 27 anos perdeu o marido e herdou a sua vinícola, conseguiu implantar, a partir de 1805, a produção da bebida em escala industrial, graças à descoberta, por um funcionário de sua empresa, de técnica utilizada até hoje ("remuage"). A venda passou de 30 milhões de garrafas em 1950 para 317 milhões em 1999.
O champagne é um produto muito diferente do "prosecco". O processo de fabricação é distinto. Alguns "proseccos" não estão nem na categoria de vinhos espumantes, pois são frisantes, vinhos levemente efervescentes, sem complexidade e fáceis de beber, diz Daniel Lorson, diretor do "Comitê Interprofessionnel du Vin de Champagne (CIVC)", órgão responsável pela defesa da "Apellation d'Origine Controlée (AOC)" de Champagne, Os italianos fazem uma promoção muito bem feita dos "proseccos", com belas garrafas e publicidade, avalia Lorson.
Há 50 anos, continua Lorson, praticamente era só champagne, pois inexistiam outros vinhos espumantes. Depois, Alemanha, Itália e Espanha começaram a desenvolver espumantes, e Champagne hoje produz apenas 15% do vinho espumante do mundo, mas, distribuída por 142 países, permanece como a bebida de melhor qualidade.
O champagne elaborado com a uva "chardonnay" revela delicadeza, enquanto o elaborado com a uva "pinot noir" é mais possante e estruturado, observa Lorson.
Os seis melhores "champagnes":
"CELEBRIS 90", da Maison Gosset (US$ 150,00, por garrafa): associa caráter, elegância e refinamento, tem cor dourada e aromas complexos de flores secas e brioche;
"KRUG GRAND RÉSERVE", da Maison Krug (US$ 168,00, por garrafa): tem rico, amplo e sabor pleno, o qual evoca nozes e revela ao paladar uma harmonia de grande persistência;
"DOM PÉRIGNON", da Maison Moet et Chandon (US$ 140,00, por garrafa): sinônimo de elegância e refinamento absoluto, tem cor dourada e "bouquet" inesquecível de amêndoa fresca; Dom Pérignon, monge, descobriu e dominou a elaboração da bebida champagne;
"COMTES DE CHAMPAGNE", da Maison Taittinger (US$ 138,00, por garrafa): elaborada só com a uva "chardonnay", tem cor branca dourada, borbulhas finíssimas e seu "bouquet" é uma explosão de especiarias preciosas e delicadas; presente nas grandes recepções oferecidas pela Presidência da República da França;
"LA GRAND DAME", da Maison Veuve Clicquot (US$ 158,00, por garrafa): com incrível efervescência fina e persistente, tem harmonia total e grande complexidade aromática; a viúva Clicquot dirigiu sua firma desde quando enviuvou, aos 27 anos, até sua morte, aos 89;
"CRISTAL", da Maison Louis Roederer (US$ 268,00), criada em 1876, com exclusividade, para Alexandre II, "czar" da Rússia, tem elegância nas borbulhas e complexidade nos aromas.
FONTE - Newton Freitas